Luto no Japão – 1 ano após desastre de Sendai e Fukushima

1 ano após desastre de Sendai e Fukushima
Em respeito às vítimas, foi realizado 1 minuto de silêncio, som de sinos e muitas orações no primeiro aniversário do Grande terremoto e tsunami que matou milhares de pessoas e desencadeou uma crise nuclear que abalou a confiança da população em relação à energia atômica e em relação aos líderes da nação.

Ao todo foram cerca de 16 mil mortos e mais de 3.300 pessoas ainda desaparecidas após o terremoto de magnitude 9,0 que acabou desencadeou um tsunami de mais de 10 metros que acabou invadindo a costa do nordeste do Japão. Mesmo após 1 ano, o país ainda está às voltas com os custos humanos, econômicos e políticos.


Ás 02:46 em 11 de março de 2011, um terremoto de 9,0 graus de magnitude atingiu a costa do Japão. Foi o terremoto mais forte já registrado no país e provocou um tsunami de 10 metros de altura que atingiu a costa leste de meia hora depois, inundando partes do complexo nuclear de Fukushima.

O país se ergue após a catástrofe como muita honra e coragem e por causa disso, o povo japonês ganhou admiração mundial por sua serenidade, disciplina e resistência, além de deixar todos boquiabertos devido a rapidez com que recuperou ruas, pontes, edifícios e casas além da descontaminação da área atingida pela radiação.


O processo de descontaminação começou em abril. A camada superior da terra é retirado para remover partículas radioativas de ruas e edifícios

Mas ainda há muito por fazer. No local do desastre ainda há muitos resquícios da tragédia, como entulhos de carros e barcos no meio da cidade. Mas dentro em breve a economia tende a voltar ao que era antes nos próximos meses com a ajuda de 230 bilhões de dólares, que serão usados na reconstrução das cidades.


Em torno de Fukushima, extensas áreas contaminadas altamente radioativo. Não confiando nas autoridades, as pessoas começaram a transportar seus próprios contadores Geiger para medir a radioatividade.

“Na história recente, o Japão aproveitou a rápida expansão econômica das cinzas e desolação da Segunda Guerra Mundial, e nós construímos a economia mais eficiente em termos energéticos no mundo em consequência do choque do petróleo”, diz o primeiro-ministro Yoshihiko Noda, para um repórter.

Caos político no Japão

Juntamente com o aniversário do Grande Terremoto no Japão, o país também enfrenta um desafio de proporções semelhantes. O desastre desestabilizou a política e as pessoas estão céticas em relação aos seus governantes.


Um movimento anti-nuclear envolvendo milhares de pessoas para protestar, que alertam que o uso da energia nuclear será um fardo para as gerações futuras. Estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas sofrerão consequências na saúde devido à radiação de Fukushima.

Manifestações anti nucleares em todo o país no aniversário do terremoto também servem como um lembrete de que muitos querem medidas mais ousadas do que cenário preferido do governo de uma redução gradual da dependência da energia nuclear.

Nenhuma comunidade japonesa concordou em reiniciar os reatores desativados desde o grande desastre nuclear de Fukushima, o que significa que provavelmente todos os 54 reatores do Japão podem ser fechados até o meio do ano.


A crise nuclear significou o fim do mandato do primeiro-ministro Naoto Kan. Ele anunciou no início de agosto que o Japão deveria deixar de ser dependente da energia nuclear e investir em energia renovável, porém seu próprio porta-voz, Yoshihiko Noda criticou-ole. Em setembro Kan foi substituído por Noda.

O lento progresso na elaboração de planos as regiões do tsunami e áreas contaminada pela radiação nos mostra que o Japão precisa urgentemente de um pulso firme, já que parte da população ainda sofre com as consequências do desastre.

Cerca de 326.000 sobreviventes ainda estão desabrigados, morando em abrigos temporários, incluindo os 80.000 evacuados dos arredores da usina de Fukushima. A nós, que gostamos do Japão, só nos resta torcer por este país tão guerreiro. Que ele se levante bravamente como sempre fez! Avante Japão!


Em um raio de 20 km do local das Usinas de Fukushima, houve evacuação e mesmo após 1 ano, ainda não se sabe quando as pessoas poderão voltar para suas casas.

4 Comentários

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  4. Barbara Furtado

    Com 5 de radiação, você já fica com dor de cabeça, com 30 começam as modificações no corpo, imagina com 102.00 que mostra na foto, só de chegar á uns 30 metros, você já estaria desintegrado…

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